"Não é possível refazer este país, democratizá-lo,
humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente,
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação
sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
(Paulo Freire)
A violência é mais um dos problemas encontrados na questão
ser professor nos dias atuais, onde os professores se tornam vitimas de
agressões ou são obrigados a presenciar ou até mesmo tentar conter tal ato
dentro da sala de aula. Porém é um fator que necessita ser trabalhado não
somente pelos docentes, mas pelos familiares e pela sociedade em geral, afinal
certos alunos só reproduzem aquilo que os cercam. Com a intenção de mostrar a gravidade desta questão e os impactos que a
mesma pode causar trouxemos um acontecimento que já fez parte da nossa realidade.
(Fabiana Tavares/Patrícia Costa)
12 Histórias interrompidas na escola
http://euqueroesossego.blogspot.com.br/2011/04/tragedia-de-realengo.html
acesso em:23/03/2013 ás 15:10
acesso em:23/03/2013 ás 15:10
A Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, localizada no Rio de Janeiro, sofreu com um ato terrorista em abril de 2012. O aluno Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da instituição, entrou armado no colégio, matou meninas e meninos com idade entre 12 e 14 anos, feriu outras crianças, foi flagrado por um policial e em seguida cometeu suicídio. O massacre comoveu todo o Brasil e o mundo. Como será que estão alunos e professores hoje? Saiba mais em: http://www.sarinho.adv.br/lermais_materias.php?cd_materias=28967
Qual o papel da escola diante de tal tragédia?
O papel da escola é criar um plano de ação para preparar e auxiliar os alunos na volta às aulas, sendo necessário trabalhar os medos existentes, debater o assunto, sanar as duvidas, e principalmente mostrar que algumas atitudes foram desenvolvidas para tornar o ambiente mais seguro. É importante que todos entendam o que esse drama significa, as crianças precisam perceber que há espaço para falar como se sentem, seja por cartas, desenhos ou conversas, pois discutindo o trauma abertamente que se criam condições para que todos acreditem que não haverá reincidência de tais acontecimentos.
(Fabiana Tavares/Patrícia Costa)
Segundo a psicóloga Maria Helena Pereira Franco, coordenadora do Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto (Lelu), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) “Para reestruturar emocionalmente a comunidade escolar após o drama, uma alternativa é pensar em ações coletivas, que envolvam professores e equipe gestora. O diretor da escola tem um papel fundamental e precisa agir rápido, convocar a equipe de professores e funcionários para uma conversa aberta sobre o fato, onde a equipe tem de se sentir fortalecida porque, depois, é ela que vai trabalhar com os alunos.”;
ACESSE MAIS EM: POSTAGENS MAIS ANTIGAS
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